Quem não tem saudade de frases como:
“Isso é tão romântico!”
“Presente querida professora!”
Quem foi que disse Bullying é algo moderno? Quem teve o prazer de assistir essa Novelinha CARROSSEL exibida de 1991 à 1992 pelo SBT, sabe o quanto Laura ( a comilona), Cirilo (menino negro) entre outros teriam ganhado em processos por serem vitimas de Bullying. Ambientada em uma escola primária, a professora Helena, era mais que uma mestra, era uma professora em todos os sentidos para uma turma super animada do Colégio Mundial: Cirilo, Maria Joaquina, Jaime Palilo, Daniel, Valéria, Alicia, Paulo, Carmem, Mario, Marcelina, Laura, Kokimoto, Ines, Davi, Susana... Como não podia deixar de ser era a Professorinha, junto como o zelador Firmino, que intermediava e amenizava as costumeiras confusões e travessuras da turma para que não caíssem na fúria da impetuosa diretora Dona Olivia.
O segredo do sucesso de Carrossel na verdade não era nenhum segredo. Num horário dominado por atrações oferecidas aos adultos, Carrossel era uma novela para crianças, interpretada por crianças. Oportunidade para que pais tivessem coragem suficiente de deixar seus filhos assistindo um programa infantil, não apelativo e educativo. Carrossel era um programa infantil mesmo. Os diálogos iam direto ao ponto, o caráter de cada personagem era bem definido assim que ele aparecia em cena pela primeira vez. Bom é bom, mau é mau. Carrossel falava de problemas do dia-a-dia do público: do menino que não fez a lição de casa, do pai que não tem dinheiro para comprar uma bola de futebol para o filho, da menina que tem dificuldade em se enturmar na classe, do garoto frágil espezinhado pelo grandalhão na hora do recreio. Enfim, falava do dia-a-dia de estudantes daquele, deste e de todos os tempos.
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