sábado, 4 de outubro de 2014

FILME A HORA DA ESTRELA

Filme baseado na última obra publicada em vida por Clarice Lispector (1920 - 1977), A Hora da Estrela conta a história de uma nordestina - Macabéa - que vai para o Rio de Janeiro e se torna datilógrafa sem saber datilografar. Na cidade grande, Macabéa começa "namorar" Olímpico, outro nordestino que, diferente de Macabéa, tem desejo de "crescer na vida" tornando-se político. De acordo com uma cartomante, mesmo demitida e abandonada pelo "namorado", a estrela de Macabéa irá brilhar, o que acontece no final quando o alemão Hans entra em seu caminho com sua luxuosa Mercedes-Bens. Chega pois, a Hora da Estrela.


FILME GRANDE SERTÃO (1965)

Filme baseado na obra prima do escritor brasileiro Guimarães Rosa (1908 - 1967), Grande Sertão: Veredas. Neste livro, Riobaldo (ex-jagunço) conta sua história a um interlocutor desconhecido (que nem no final do romance é revelado). Riobaldo fala sobre suas experiências  como jagunço, a traição de Hermógenes e sua amizade/amor com Reinaldo, também chamado de Diadorim, Ao final do romance, Diadorim tendo matado e sido morto em uma luta com Hermógenes, Riobaldo descobre que Diadorim era na verdade uma mulher - a filha do chefe jagunço Joca Ramiro - que se transvestia de homem para vingar a morte do pai.
A narrtiva inova na linguagem e no final da narrativa, que não se encerra com ponto final, mas com o símbolo do infinito.




FILME MORTE E VIDA SEVERINA

Filme baseado na obra prima do escritor brasileiro João Cabral de Melo Neto (1920 - 1999), pertencente a 3° fase do Modernismo Brasileiro. Morte e Vida Severina - Auto de Natal Pernambucano é um poema dramático, inspirado na literatura de cordel, conta a viagem de um Severino Retirante que saiu da caatinga para buscar uma vida melhor em Recife. 
Vale a pena conferir a saga desse retirante que em busca da vida encontrou a morte, mas quando decidiu morrer reencontrou a esperança na vida.


POR QUE NOSSA POLÍTICA É TÃO BURRA?

Na véspera das Eleições 2014, vale refletirmos um pouco sobre o nosso sistema político e o motivo de ser tão ineficiente.


domingo, 28 de setembro de 2014

E AÍ! SERÁ QUE NEVA OU FAZ SOL TERRA DA MADEIRA?

         
Gariando - Santa Cecília/SC

Por Rafael Smekatz Simão

(Texto vencedor da Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro 2014 - Etapa Municipal)


Era uma manhã agradável de outono... Segundo um típico costume de todo o bom serrano, assim que acordei, liguei o rádio. “Entre vaneiras, chamamés, xotes e milongas... O rádio é indispensável, pois sempre nos dá a previsão do tempo. E em uma cidade pequena como Santa Cecília, onde quase tudo se faz a pé, saber se vai chover ou não é fundamental”.

De repente, a programação campeira da manhã é interrompida pela vinheta: “Como vai o tempo? E a temperatura”? Em qualquer outra emissora de rádio da região, entraria neste momento o Ronaldo Coutinho – meteorologista da EPAGRI – que faria a, já clássica, previsão:

- E o tempo apresenta-se bom, com aberturas de sol e possibilidade de pancadas de chuvas.

Acontece que a partir daquela manhã, a previsão do tempo na terra da madeira jamais seria a mesma! Nos microfones da rádio uma figura divertidíssima das ruas de Santa Cecília: o Gariando. Um jovem especial que anda pelas ruas e praças da cidade arrancando risos das pessoas com suas fantasias sempre temáticas e sua gaita sempre animada pulando, dançando e cantando a todo pulmão:

- “Tá gariando lá fora! Tá gariando lá fora...”

O Gariando, naquela manhã de abril, assumia o lugar de meteorologista. Era o garoto do tempo numa das emissoras de rádio mais ouvidas da cidade:

- Pois é pessoal! Podem ir tirando os pelegos do armário que a neve já “” chegando... E enquanto ela não chega, “vamo que vamo que tá gariando lá fora”!

 O difícil é acreditar na previsão de neve para um dia com uma ensolarada manhã de outono, céu limpo e o vento soprando suave... O engraçado era as pessoas, ao longo do dia, comentar a previsão do Gariando.  Algumas levando na brincadeira, enquanto outras até encontravam certo fundamento na previsão, um tanto particular, dessa singular figura de Santa Cecília.

“E ai! Será que neva ou faz sol na terra da madeira?”

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

O AMOR - Intertextualidade

Galera, conforme combinamos, segue um exemplo clássico do que é INTERTEXTUALIDADE. No exemplo, vemos o tema AMOR sendo tratado em uma carta, em um soneto e em uma música. Vejam que podemos reconhecer um texto dentro do outro - eis uma intertextualidade.

CARTA DE PAULO AOS CORÍNTIOS (Bíblia)




O AMOR É FOGO QUE ARDE SEM SE VER... (Luiz de Camões)

Amor é fogo que arde sem se ver,
é ferida que dói, e não se sente;
é um contentamento descontente,
é dor que desatina sem doer.

É um não querer mais que bem querer;
é um andar solitário entre a gente;
é nunca contentar-se de contente;
é um cuidar que ganha em se perder.

É querer estar preso por vontade;
é servir a quem vence, o vencedor;
é ter com quem nos mata, lealdade.

Mas como causar pode seu favor
nos corações humanos amizade,
se tão contrário a si é o mesmo Amor? 

MONTE CASTELO (Legião Urbana)



domingo, 5 de janeiro de 2014

I CAFÉ LITERÁRIO EEB IRMÃ IRENE


Com o objetivo de valorizar os alunos leitores da EEB Irmã Irene, aconteceu no dia 04 de dezembro de 2013 na Biblioteca Escolar Rui Barbosa  o I CAFÉ LITERÁRIO EEB IRMÃ IRENE. O Café reuniu os alunos que mais se destacaram como leitores durante o ano de 2013, professores e direção para uma tarde de bate-papo sobre livros lidos, declamação de poesia, dança, música e um lanche especial.

































ENSINAMENTOS DE MARCIAL