quarta-feira, 29 de setembro de 2010

PROJETO A MATEMÁTICA NO PROCESSO DE URBANIZAÇÃO É DESTAQUE NA VII FEIRA REGIONAL DE MATEMÁTICA


PARABÉNS EEB IRMÃ IRENE
PROF ELIZEU, PROF FLÁVIA, ANGELIS, WELIGTON E ALESSANDRO
VALEU APENA TANTA CORRERIA E PENTELHAÇÃO...
FEIRA ESTADUAL QUE NOS AGUARDE... CAMPOS NOVOS LÁ VAMOS NÓS!!!!!!!! (NACIONAL VOCÊ É A PRÓXIMA)

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

SOU EU HOJE


É outro dia me perguntaram como eu era. Confesso que fiquei confuso! Essa é a pergunta que mais temos dificuldades para responder... Naquele momento eu respondi com uma frase interessante que ouvi uma vez e ficou como se fosse meu lema “Sou filho da noite, irmão da lua e primo das estrelas!” Hoje, porém acredito que compreendi o que eu sou. Eu sou o movimento. Para que exista o eu Elizeu é necessário que exista o que a física chama de MO – VI – MEN – TO. Não sei ficar parado, queto na minha sem me envolver em nada. Eu preciso me sentir útil (sou pragmático) e tenho que estar em continua atividade. E para isso estudo trabalho, estou dentro de tudo que foi possível e gosto de levar as pessoas que me são especiais comigo. É assim, tudo no menor tempo: família, pai, marido, amigo, estudo, aula, espanhol, Tribo, Raízes, Projeto... No momento eu sou tudo isso todas as minhas energias estão canalizadas para classificar o o projeto “A Matemática no processo de Urbanização” para a Feira Estadual de Matemática; classificar o teatro “Qual é sua Tribo?” para o 33° FETEL, e arrasar com o teatro “Raízes Cecílienses” no lançamento do livro do José Eloi. É no momento eu sou a busca por ótimos resultados nos meus projetos do ano de 2010. Depois disso eu e meus fiéis escudeiros: professora Flávia, professora Marinei, Weligton Lucas Baschera, Angelis Shumacher e Tiago Cambrussi (que também estão pirando o cabeção) poderemos respirar aliviados e gritar bem alto: - Nós conseguimos! - E comemorar com a prometida pizza de 2008, agora com sabor redobrado. Esse é o nosso ano! O ano EEB Irmã Irene!

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

UM ANJO EM APUROS (título provisório aceito sugestões!!!)

Dante era seu nome...

Aparentemente era um adolescente normal como um outro qualquer. Dante curtia sua turma como adorava curtir com ela. As manhãs na escolas era um momento de descontração para onde ia com muito prazer (é mas isso não quer dizer, é claro que para lá ia para estudar). Ele e seus amigos formavam uma espécie de irmandade... Seu perfil no Orkut estava sempre atualizado, seu blog sempre cheio de altas fotos sempre representando momentos alegres com sua turma.

Como não podia deixar de ser, Dante vivia também as angústias típicas de sua idade. Entrara no ensino médio e ainda estava totalmente confuso quanto a carreira seguir. Dividido entre o bolso e o coração queria ser médico, para descobrir a cura da AIDS, e ao mesmo tempo em que queria ser ator e encantar a alma humana em um palco. Dante sentia-se só, pressionado, perdido, confuso, feliz, realizado, deprimido. Contestava tudo que parecia não fazer sentido algum:

- Por que estudar química, física, biologia se eu não vou um cientista? Por que saber para onde vou, se quando lá chegar eu saberei? Por que perde o folego fazendo educação física se o que eu mais quero é curtir com a galera em uma festa cheia de gatinhas e não ser um maratonista? Enfim, porque eu tenho que saber uma tal escansão de poemas, se a maneira que eu escrevo já é o suficiente para manter meu blog? Por que tenho que ir para escola ouvir um bando de chatos, se lendo eu aprendo muito mais? Por que meus pais não me entendem? Por que meu irmão é um chato, por que eu e todos somos chatos? Por que o universo é uma redonda, mas chata bola? Por que? Por que? Por que?...

É, Dante parecia ser nada mais, nada menos que um adolescente normal. Conhecera a magia de algo chamado mágico, maravilhoso, mas também vicioso, chamado beijo;  desde que beijara os primeiros lábios femininos nunca mais conseguira ficar sem. Uma semana sem conectar seus lábios aos de uma garota o deixavam terrivelmente de mau humor. Procurava a garota perfeita e enquanto não a encontrava divirta-se com as erradas, que pareciam gostar do divertimento.

Sonhava constantemente em tornar-se maior de idade. Só assim poderia ser livre, fazer o que gostasse e gostar do que faria. Ter sua própria casa, onde comeria o que quisesse. Assim, seria feliz! Seus amigos estariam sempre ao seu lado. Não precisaria dar satisfação para ninguém sobre nada! Afinal, Dante era um semideus guerreiro sem medo de nada e que tinha o mundo inteiro para desbravar.

Assim era Dante!

Como todo o adolescente, possuía seu idioma próprio, o qual ninguém entendia a não ser ele e sua turma com suas duplas de amigos e amigas. Um povo, que reunidos faziam uma grande festa de aniversário, com ou sem aniversariante, o que realmente importava era o fervo. Assim, Dante fazia parte de uma reunião inconstante de espinhas e inquietações. Afinal ele era um adolescente gostava de longa conversas compartilhando um refri com três canudos e um pacote de Ruffles. Assim, com a turma Dante se identificava, era com sua tribo, o seu mundo! Dava tudo por ela, pois sabia que ela também daria tudo por ele.
                     




  ( Continua...)

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

OLIMPÍADA DE LÍNGUA PORTUGUESA ESCREVENDO O FUTURO - NÍVEL I POESIA

BELA SANTA CECÍLIA

BELA SANTA CECÍLIA
DE GENTE SIMPLES E GALANTE
E ATÉ PODEMOS DIZER
DE GENTE FINA ATÉ ELEGANTE...

O FRIO CHEGA DEVAGARINHO
E VAI DESDE A GEADA ATÉ A NEVASCA
E O POVO VAI SE ESQUENTANDO
E COM SEU JEITO SE ACONCHEGANDO.

BELA SANTA CECÍLIA
DE UMA PAISAGEM VERDE
DE UMA BELEZA SEM IGUAL
COM SUA PAISAGEM NATURAL.

O POVO SIMPLES DAQUI
QUE SABE VIVER BEM
FAZER O BEM SEM OLHAR A QUEM
UM MODO SIMPLES DE QUERER BEM..

AQUI NESTA BELA CIDADE
DE MUITO CANTOS E ENCANTOS
TODOS VIVEM ENCANTANDO
E É CANTANDO QUE LEVAM A VIDA.

HÁ QUEM DIGA QUE UM NEGRINHO AQUI PASSOU
DEIXANDO SUAS PEGADAS
E POR CAUSADA DE SEU SOFRIEMNTO
DEIXOU MUITA GENTE DEVOTADA.

LUGAR DE MUITA BELEZA
ONDE TODOS VIVEM FELIZES COM CERTEZA
E APESAR DO GRANDE FRIO
OS CORAÇÕES SE MANTÉM AQUECIDOS.

HOJE EU POSSO DIZER
QUE AQUI EU VOU QUERER
PARA SEMPRE VIVER
NA MINHA BELA E SANTA CECÍLIA



Texto escrito pelo aluno Leonardo Fernandes 5°1 da EEB Irmã Irene professora Izabel Moreira dos Santos

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

OLIMPÍADA DE LÍNGUA PORTUGUESA ESCREVENDO O FUTURO - NÍVEL IV ARTIGO DE OPINIÃO


DE QUEM DEPENDE O NOSSO FUTURO

A CIDADE ONDE MORO É UM LUGAR PACATO. UMA CIDADE DO INTERIOR COMO MUITAS OUTRAS, COM DIVERSOS PROBLEMAS, E DENTRE ESSES PROBLEMAS ESTÁ UM DE SUMA IMPORTÂNCIA, A FALTA DE LAZER E CULTURA PARA OS JOVENS. CONSIDERO DE GRANDE IMPORTÂNCIA, PELO FATO DE QUE SÃO OS JOVENS OS RESPONSÁVEIS PELO FUTURO DO NOSSO PAÍS E SE NÓS JOVENS, NÃO TEMOS LAZER NEM ACESSO A CULTURA ACABAMOS NOS DESVIRTUANDO. E AÍ, O FUTURO FICA NAS MÃOS DE QUEM?

O JOVEM DEVE TER LAZER, ALGO PARA OCUPAR SEU TEMPO, PARA SE DIVERTIR; MAS COM CONSCIÊNCIA E RESPONSABILIDADE. POR FALTA DO QUE FAZER, JOVENS CADA VEZ MAIS NOVOS SAEM PARA AS RUAS, NOS FINS DE SEMANA (E ATÉ DURANTE A SEMANA MESMO) E FICAM BEBENDO ENQUANTO, OLHAM O “MOVIMENTO”. OCORRE POIS, QUE APÓS ALGUM TEMPO SÓ BEBER ACABA “PERDENDO A GRAÇA” E VEM AS DROGAS, “MAIS DA HORA!” E ASSIM, OS JOVENS PERDEM A RESPONSABILIDADE, O DESEJO DE SER ALGUÉM NA VIDA.

SEM CULTURA, O JOVEM NÃO RESPEITA SUA TRADIÇÃO, NÃO RESPEITA SEU DIREITO E PRINCIPALMENTE OS SEUS DEVERES. PERDEM SEUS VALORES E SUA CIDADANIA. O JOVEM DEIXA DE SE IMPORTAR COM OS PROBLEMAS DE SEU MUNICÍPIO, ASSIM “DEIXA ESTAR”, SEM FAZER NADA PARA MELHORAR O CHÃO QUE O ACOLHE, NOSSA CIDADE.

A VALORIZAÇÃO DA CULTURA DEVE SER CULTIVADA NA VIDA DO JOVEM CECILIENSE. É DEVER DA ESCOLA, DO GOVERNO, MAS PRINCIPALMENTE DA FAMÍLIA A FORMAÇÃO CULTURAL E ÉTICA DO JOVEM. SOMENTE RECONHECENDO NOSSA CULTURA E O SEU VALOR, TEREMOS UMA SANTA CECÍLIA HONESTA, COM BOAS PESSOAS E CONSCIÊNTES QUE PODERÃO TENTAR MUDAR A NOSSA REALIDADE E CONSTRUIR UM LUGAR VERDADEIRAMENTE BOM PARA SE VIVER.

Texto escrito pela aluna Caroline Fernandes 2°4 da EEB Irmã Irene professor Elizeu Tomasi

OLIMPÍADA DE LÍNGUA PORTUGUESA ESCREVENDO O FUTURO - NÍVEL II MEMÓRIAS LITERÁRIAS

BRANCA LEMBRANÇA DA MINHA INFÂNCIA

NAQUELA ÉPOCA, O CARREIRINHO QUE IA À IGREJA JÁ ESTAVA BRANQUINHA DE NEVE, COMO SE ESTIVESSE CHOVIDO ALGODÃO SOBRE A MATA VIRGEM. OS GALHOS DOS PINHEIROS, ATÉ OS MAIS FORTES, QUEBRAVAM DEVIDO AO PESO DA NEVE. OS BARRANCOS FICAVAM TODOS COBERTOS COM A NEVE, FORMANDO UM VERDADEIRO ESCORREGADOR. FAZÍAMOS BONECOS COM NARIZ DE CENOURA, BRAÇOS COM GALHOS SECOS E UMA PANELA VELHA COMO CHAPÉU. FOI NOSSA MAIOR DIVERSÃO!

CONTRASTANDO COM A NEVE, ESTAVA O MARROM CARNANDO DO PINHÃO NO CHÃO... O PINHÃO TINHA DE BASTANTE! POR ISSO, ERA PINHÃO NO CAFÉ DA MANHÃ, NO ALMOÇO, NA JANTA... COMO A COMIDA ERA POUCO DIVERSIFICADA, A GENTE DAVA GRAÇAS QUANDO TINHA ALGUMA COISA DIFERENTE. O PINHÃO DAVA UM SABOR A MAIS EM NOSSAS REFEIÇOES!

A GENTE SABIA QUE O PINHÃO SÓ DAVA NO INVERNO, MAS QUERIAMOS CATAR PINHÃO O ANO TODO. AH! QUE SAUDADES DAQUELA ÉPOCA EM QUE A GENTE FAZIA A SAPECADA! O PINHÃO QUENTINHO E O CHIMARRÃO ERAM NOSSOS TESOUROS, NOSSA TRADIÇÃO...

VELHOS E BONS TEMPOS AQUELES!

NAMORO? SÓ COM O PAI NO MEIO DE NÓS DOIS! MESMO NÓS SABENDO QUE NÃO PODIA, NEM PEGAR NA MÃO! OS BAILES ERAM BONITOS E NOS CLUBES GUARANI E 1° DE JANEIRO ERAM AGITADOS, UMA ALEGRIA SÓ! QUANDO OS CASAIS COMEÇAVAM A DANÇAR TODO MUNDO APLAUDIA, COM MUITO RESPEITO. RESPEITO, POR SINAL, ERA A MARCA REGISTRADA DAQUELA ÉPOCA!

A ESCOLANÃO ERA FÁCIL, ASSIM COMO É HOJE! NÃO PODIA OLHAR PARA O LADO QUE A PROFESSORA JÁ VINHA COM A PALMATÓRIA. A TEMIDA E RESPEITADA PALMATÓRIA! TALVEZ, DEVIDO A ELA, HAVIA MAIS RESPEITO COM OS PAIS, OS PROFESSORES E AS PESSOAS MAIS VELHAS... BASTAVA UMA OLHADINHA E JÁ SE SABIA O QUE ELA SIGNIFICAVA...

TENHO SAUDADES DAQUELE TEMPO, DO SABOR DO PINHÃO, DA NEVE QUE QUANDO PASSAVA DEIXAVA UM INESQUECÍVEL GOSTO DE QUERO MAIS...

NESSA CIDADEZINHA, QUE HOJE NÃO É MAIS TÃO PEQUENA E É BASTANTE DIFERENTE DA SANTA CECÍLIA DE ANTIGAMENTE, EU MOREI E MORO ATÉ HOJE E É DE ONDE NÃO QUERO SAIR, PORQUE É PARA MIM O MEU CANTINHO MELHOR PARA VIVER...

Texto escrito pela aluna Gisele Alves de Oliveira 6°1 da EEB Irmã Irene professor Elizeu Tomasi

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

OLIMPÍADA DE LÍNGUA PORTUGUESA ESCREVENDO O FUTURO - NÍVEL III CRÔNICAS

SERÁ QUE PINGA OU SERÁ QUE CHOVE

PINGA ,PINGA, CHOVE, CHOVE NO PEQUENO VILAREJO AO PÉ DA SERRA DO ESPIGÃO...

NO ALTO DA SERRA HÁ UMA CASINHA , COM VARANDAS AO REDOR. O TELHADO É FEITO DE TELHAS ACINZENTADAS E AS PAREDES DE TORAS DE ROLETE HORIZONTAIS. AINDA NESTA MADEIRA SE PODIA SENTIR O CHEIRO QUE EXALAVA EUCALIPTO.

PINGA , PINGA , CHOVE , CHOVE. NA JANELA TEM UM MENINO PELE CLARA E OLHOS NEGROS. SUA CALÇA DE PIJAMA É VERDE, E POR CIMA DA CAMISETA, UMA BLUSA DE LÃ COR CARAMELO. NOS PÉS, O MENINO CALÇA PANTUFAS MACIAS.

PINGA, PINGA, CHOVE, CHOVE. A PEQUENA CASA É AQUECIDA POR UMA LAREIRA DE TIJOLOS COM TOM DE BEGE, CUJO A CHAMA DANÇA EM CONTORNOS ESPIRAIS, ENQUANTO SOBE, TORNA-SE SOMENTE O QUE RESTOU DA MADEIRA, A FUMAÇA. NO TELHADO, A MESMA SAI PELA JANELA, ENVOLVIDA POR TRÊS CARVALHOS ENORMES E ANTIGOS QUE PROJETAM SOMBRAS DE UM LADO A OUTRO, ENQUANTO ISSO, FOLHAS BALANÇAM EM GALHOS FORTES DE CASCAS LISAS.

A LAREIRA É ABASTECIDA PELA MÃE DO GAROTO. UMA MULHER BAIXA, MAS COM CURVAS ACENTUADAS DE MODELO. NO ROSTO DA MÃE NOTA-SE UM BRILHO INDESCRITÍVEL, QUE ILUMINAM OS OLHOS, PARECENDO BOLAS DE GUDE.

A MÃE ADORA COZINHAR, SUA RECEITA DE BOLINHOS DE CHUVA, ACREDITE É UMA DELÍCIA. O MENINO ORFÃO DE PAI, MAS NUNCA LHE FALTOU AMOR E CARINHO DA ALEGRE E JOVIAL MAMÃE. A MÃE PARECE SER ADOLESCENTE CRESCIDA.

NA SERRA, QUE SE CHAMA ESPIGÃO, PODE SER VISTO O VILAREJO SANTA CECÍLIA, ONDE NA JANELA ESTÁ UM MENINO QUE OBSERVA HÁ TRÊS DIAS A CHUVA QUE SE MISTURA AOS POUCOS MINUTOS DE NEVE, A NUVEM NEGRA QUE SE ABATE SOBRE A CIDADE ESTÁ CARREGADA.

PINGA, PINGA, CHOVE, CHOVE. O QUARTO DIA AMANHECE, MAS ALGO NO AR DAQUELA MANHÃ ESTA DIFERENTE. O CÉU ESTÁ AZUL E LÍMPIDO COMO UMA CACHOEIRA QUE DESAGUAM EM ROCHAS LISAS.

NA JANELA O MENINO OLHA PARA O HORIZONTE, NOTANDO A GEADA E O ORVALHO DEIXADOS PELA NOITE ANTERIOR. O RIO UBATÃ QUE FICA AO LADO DAS CASAS QUE FORMAM O VILAREJO, ABASTECEU E GERA ENERGIA PARA A POPULAÇÃO RESIDENTE. EM ÉPOCAS DE SECA, É ECONOMIZADO A ÁGUA DO RIO, ASSIM O POVOADO NÃO TEM ENERGIA APÓS AS 18 HORAS. APESAR DO DIA BONITO, ALGO ESTÁ ERRADO. O MENINO PERCEBE QUÃO É ESDRÚXULO E COMENTA A MÃE:

-ALGO DE ERRADO, NÃO ESTÁ CERTO!

-DE QUE TU FALAS MENINO? O QUE OLHASTE NESTA JANELA QUE LHE PERTURBA?

-SOMENTE VEJO. VEJO ALGO NO VILAREJO, MAMÃE!

-MAS O QUE VÊS? O QUE HÁ COM O VILAREJO?

-NADA, NADA MESMO. NÃO VEJO O VILAREJO! - PINGA, PINGA, CHOVE, CHOVE.

-COMO NÃO VÊS O VILAREJO!?

-SIMPLES, ELE ESTÁ INUNDADO.

MÃE E FILHO NO ALTO DA SERRA ISOLADOS. O CHEIRO DO CAFÉ SAI DA COZINHA, PENA QUE NÃO TEM MAIS PÃES E A PADARIA ESTÁ EMBAIXO D’ÁGUA.

Texto escrito pelo aluno Weligton Lucas Baschera 1°1 da EEB Irmã Irene professor Elizeu Tomasi