terça-feira, 24 de agosto de 2010

As vezes me pergunto se vale apena existir! … são vinte e poucos anos nesta dimensão,tentando desempenhar uma missão, que cada dia parece mais longe e difícil de ser alcançada. Como é possível ajudar as pessoas se elas não se deixam ajudar! Tudo que faço (ou tento fazer) parece inútil diante da vastidão desse mundo.

O que fazer? Simplesmente deixar de existir? Ignorar a missão que me foi confiada? Por mais que tente inutilmente deixá-la de lado um dia serei cobrado. Sinto, por não ver resultado, por ver as pessoas cada vez mais tristes e angustiadas, buscando algo que lhe traga um sentido, um motivo para sorrir - para viver. Será que precisamos motivo para sermos felizes? Por que achamos tantos motivos para não sermos? O que pesa mais nessa balança?

Me sinto por vezes um nada, ou como diria um adolescente amigo meu “me sinto o cocô da mosca do cocô do cavalo”. Um estrangeiro em meio uma multidão. Vejo os depoimentos de pessoas especiais cheios de um amargor, uma tristeza... e vejo quão inútil e sem importância é o humano que eu sou.

Neste momento, o que eu mais gostaria é ser um anjo, um anjo destes com asas, para rufla-las e voar, voar, voar... por toda a imensidão desfrutando daquilo que como humanos não conseguimos enxergar: a maravilha da nossa vida.

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